Quinta-feira, 09 De Outubro,2008

Ruben Amorim treina integrado

  • Fora das quatro linhas

 

 

O Benfica treinou esta sexta-feira no Caixa Futebol Campus, numa sessão que não contou com os jogadores internacionais (Cardozo, Katsouranis, Binya, Di María, Maxi Pereira, Quim, Nuno Gomes, Carlos Martins e Zoro). Note-se que também Miguel Vítor, convocado para os Sub-21 lusos, se ausentou, para integrar os trabalhos da Selecção.

A novidade do treino consistiu no registo evolutivo de Ruben Amorim. O médio já treinou integrado, tal como Suazo, embora este tenha realizado depois trabalho individual. Aimar e Reyes ficaram no ginásio, sendo acompanhados por David Luiz que, ainda assim, também fez corrida no relvado.

O regresso aos treinos está marcado para a próxima segunda-feira, no Caixa Futebol Campus, às 18 horas.

 

In: SLBenfica.pt

 

Ruben Amorim com entorse ligeira

  • Fora das quatro linhas

 

© Desporto10

 

Ruben Amorim está a contas com entorse ligeira no tornozelo esquerdo, razão pela qual apenas fez corrida na sessão de treino desta manhã. Quique Flores teve assim mais uma «baixa» nos trabalhos, tendo por esta altura apenas 13 jogadores à disposição.

 

Logo pela presença de Binya, Cardozo, Di Maria, Katsouranis, Maxi Pereira, Quim, Nuno Gomes, Carlos Martins e Zoro nas respectivas selecções, o grupo de trabalho está diminuído, se juntarmos os indisponíveis Aimar, David Luiz, Léo e Reys justifica-se o extenso rol de ausentes. Ainda assim, esta manhã apenas Aimar e Léo não estiveram no relvado, sendo que o argentino deverá ter sido remetido a trabalho de ginásio, enquanto o defesa foi autorizado no início da semana a deslocar-se ao Brasil.

David Luiz, tal como tem vindo a suceder desde o início da semana, fez corrida no relvado, a mesma prática seguida por Ruben Amorim e Reyes, este ainda antes de o restante grupo ter descido ao relvado. O espanhol ficou ontem a saber que não sofreu rotura muscular no jogo com o Leixões e espera-se que na segunda-feira já esteja a trabalhar sem limitações.

De salientar ainda que Yebda assustou ao longo da sessão, tendo abandonado a sessão mais cedo, depois de um remate. Aguarda-se, por isso, que o boletim médico possa dar mais alguns dados sobre o estado do jogador.

Para o final desta manhã está agendada conferência de imprensa, com David Suazo a falar aos jornalistas, ele que voltou esta manhã a trabalhar com bola, debelando a lesão contraída no jogo de estreia pelos «encarnados», diante do Nápoles, a 18 de Setembro.

 

In: A Bola

publicado por Frederica às 20:42
link do post | comentar
Terça-feira, 07 De Outubro,2008

A dois minutos da liderança

  • Crónica

 

© Daylife

 

Um golo de Cardozo, apontado à passagem da meia hora de jogo, deu ao Benfica o direito a sonhar com a liderança da Liga Sagres, mas Wesley, a dois minutos do fim da partida, cabeceou para o empate, depois de uma segunda parte em que os leixonenses mostraram os atributos que os levam a ser considerados, à passagem da 5.ª jornada da prova, a equipa-sensação. Um jogo marcado ainda pela lesão de Reyes, logo na fase inicial do mesmo.

 

Sem Reyes muito cedo

Apresentando Miguel Vítor, Carlos Martins e Cardozo no “onze” titular, Quique Flores não surpreendeu. O jovem formado nas camadas jovens benfiquistas substituiu Maxi Pereira (ao serviço da selecção uruguaia) no flanco direito da defesa, enquanto Carlos Martins actuou no lugar de Ruben Amorim (médio interior direito) e Cardozo recuperou o seu lugar no ataque, saindo Di María e recuando Nuno Gomes. No entanto, cedo a estratégia benfiquista sofreu um forte revés, pois o homem do pé quente – Reyes – teve de sair logo aos seis minutos, lesionado. Di María foi chamado, desta feita para actuar na canhota, precisamente no lugar até então ocupado pelo internacional espanhol.

Mas foi um canhoto brasileiro, e do lado contrário, a destacar-se na fase inicial da partida. Wesley, um dos bons valores de segunda linha da Liga Sagres, não só foi chamado por José Mota a travar as saídas de Carlos Martins para o ataque, como também estendeu o seu virtuosismo atacante um pouco por toda a linha ofensiva do Leixões, fornecendo alguns espaços pelos quais os rápidos Braga e Marques tentavam entrar, tendo a clara intenção de apanhar em contra-pé a subida defesa benfiquista.

 

De "Katso" para "Tacuara"

 

Bem sintonizado, o último reduto “encarnado” mostrou-se seguro, obrigando os opositores, com um início de jogo superior, a optarem pelos remates de longe. Respondeu, então, Quim, revelando reflexos em três lances diferentes, mas todos eles difíceis para o internacional luso: remates de Marcos (6’), Bruno Braga (9’) e Wesley (30’). Passada a tempestade leixonense, chegou a bom porto o futebol apoiado e agressivo fabricado por este Benfica. Poucos minutos depois de estabilizar jogo a meio-campo e de, confiante, dar início ao importante desdobramento ofensivo entre Carlos Martins, Yebda, Di María e Nuno Gomes (Katsouranis, a trinco, e Cardozo, como homem mais avançado, mais posicionais), chegou ao golo, o Benfica.

Um lance nascido num pontapé de canto e que, antes de levar ao rubro a claque benfiquista, gerou muita polémica, pois a bola foi desviada pela mão (intencional) de Marques. Quem não perdeu tempo a protestar foi Katsouranis que, da mesma forma como isolara Reyes no primeiro golo ante o Nápoles, virou jogo à direita e viu Cardozo, na cara de Beto, aplicar um foguete de, imagine-se, pé direito. E assim, cirurgicamente, chegava o Benfica à vantagem, vendo premiado o equilíbrio com que se apresentara ante uma equipa que também ela lutava pela liderança da Liga Sagres.

Cardozo, novamente ele, obrigou Beto a grande defesa logo na primeira jogada da etapa complementar. Quase sem ângulo, o paraguaio acreditou no seu poder de tiro e quase foi feliz. Estava dado o mote para uma segunda parte de emoções. Bola cá, bola lá, ambas as equipas mantiveram a intensidade e o ritmo, revelando pedigree táctico e postura competitiva. Daí que o futebol fosse bom e corrido, ainda que com poucas oportunidades de golo. O Leixões, por intermédio de Laranjeiro, aos 54’, num livre directo descaído para a esquerda, motivou o momento de maior tensão, obrigando Quim a uma defesa tremenda. José Mota aproveitou para enviar uma mensagem para dentro de campo: era altura de atacar.

 

© Daylife

 

Forcing leixonense

 

Assim, o experiente técnico lançou Zé Manuel para a linha esquerda, abrindo o jogo da equipa. Respondeu Quique, fornecendo maior apoio a Miguel Vítor, mercê da entrada de Ruben Amorim. Mota não se fez rogado ao repto e reforçou o pendor atacante pelas laterais, desta feita com Diogo Valente. Um Leixões a dar o tudo por tudo nos 20 minutos finais, perante um Benfica bem organizado e à espreita de lançar o contra-ataque. Assim se delineavam as linhas que faziam o desenho final da partida.

Muito o Leixões porfiou na fase final do jogo, submetendo o Benfica a uma pressão que Quique Flores queria evitar, mas tornou-se complicado à turma “encarnada” sair a jogar nas transições ofensivas, acabando por ficar refém de um qualquer lance de bola parada, única forma de os leixonenses poderem atingir os seus objectivos. Tal surgiu a dois minutos do fim, num canto da direita ao qual Wesley respondeu com um forte cabeceamento. Um amargo de boca para um Benfica que, apesar de se apresentar sempre muito concentrado, não conseguiu aproveitar os espaços dados pelo Leixões na sua defesa para, na etapa complementar, matar o jogo. A liderança esteve tão perto…

 

In: SLBenfica.pt

 

Leixões: Beto; Vasco Fernandes, Nuno Silva, Élvis e Laranjeiro. Roberto Souza, Bruno China e Hugo Morais; Braga, Wesley e Marques.
Ainda jogaram: Zé Manel (Laranjeiro, 57min), Diogo Valente (Marques, 68min) Paulo Tavares (Vasco Fernandes, 81min).
Golos: Wesley (88min).
Cartões Amarelos: Bruno China (70min)
Cartões Vermelhos: nada a assinalar.

Benfica: Quim; Miguel Vítor, Sidnei, Luisão e Jorge Ribeiro; Carlos Martins, Yebda, Katsouranis e Reyes; Nuno Gomes e Cardozo.
Ainda jogaram: Di María (Reyes, 8min), Ruben Amorim (Carlos Martins, 66min) e Binya (Nuno Gomes, 81min).
Golos: Cardozo (33min).
Cartões Amarelos: Katsouranis (60min), Quim (85min).
Cartões Vermelhos: nada a assinalar.

 

  • Avaliações

 

"Numa fase em que Quique Flores já pensava oem obter a vantagem, o jovem internacional português foi chamado para fechar o corredor direito. (2)", In: Record

 

"Entrou para dar mais consistência ao meio-campo, mas esteve longe de o conseguir. Escondido à direita (... não parece ter velocidade para jogar nessa posição), tentou a sua sorte na parte final do desafio, mas o remate foi inofensivo. (4)", In: O Jogo

 

  • Declarações

 

«Estamos a 2 pontos.

Campeonato é longo»

 

 

RUBEN AMORIM DEFENDE QUE A FORMAÇÃO ENCARNADA TEM REALIZADO UM BOM TRABALHO

 

Ruben Amorim reconheceu que o Benfica não esteve ao seu nível no Estádio do Mar. No entanto, rejeita que se ponha em causa todo o trabalho feito até ao momento.

"Não estivemos nos nossos melhores dias. Viemos de dois jogos muito bons, mas não estava tudo feito, havia muito trabalho a fazer. De qualquer maneira, não vamos fizer que o que está feito está mal", refere.

O jogador assumiu que a equipa tem que "continuar a trabalhar", mas não vê com pessimismo o empate obtido em Matosinhos. "Estamos a dois pontos da liderança, mas o campeonato é muito longo."

 

«Não estivemos nos melhores dias. Viemos de dois jogos muito bons...»

 

CONSCIÊNCIA TRANQUILA

 

Questionado sobre se ficou surpreendido com a atitude dos leixonenses, o médio encarnado disse que os encarnados estavam "à espera deste Leixões". No entanto, assumiu que não foi obtido outro resultado também um pouco por caulpa própria.

"Foi um jogo em que não conseguimos import o nosso futebol. Acontece. Por vezes não sai como desejamos, mas se tivermos atitude temos a consciência tranquila. Vamos estudar bem este jogo, como fazemos sempre, e vamos melhorar de certeza", rematou.

In: Record

publicado por Frederica às 18:56
link do post | comentar | ver comentários (3)
Segunda-feira, 06 De Outubro,2008

Convocados para a deslocação a Matosinhos

  • Antevisão

 

© Isabel Cutileiro

 

Apesar de ter sido convocado para o jogo com o Nápoles, na passada quinta-feira, Pablo Aimar acabou por ficar na bancada por não se encontrar nas melhores condições físicas. Desta feita, o médio argentino não entra no lote de jogadores chamados para defrontar o Leixões, amanhã, em jogo da 5.ª jornada da Liga.

 

Em relação ao jogo com o Nápoles, para a Taça UEFA, ficaram ainda de fora Nelson Oliveira, Balboa e Maxi, este último em compromisso com a selecção uruguaia.

 

De regresso estão Cardozo e Makukula. O paraguaio cumpriu o último jogo de castigo na Taça UEFA, enquanto Makukula não foi opção por não se encontrar inscrito nas competições europeias.

LISTA DE CONVOCADOS

Guarda-redes: Quim e Moreira.
Defesas: Luisão, Léo, Jorge Ribeiro, Sidnei e Miguel Vítor.
Médios: Reyes, Katsouranis, Ruben Amorim, Binya, Di Maria, Carlos Martins, Yebda e Urreta.
Avançados: Cardozo, Makukula e Nuno Gomes.

 

EQUIPAS PROVÁVEIS

 

Leixões: Beto; Vasco Fernandes, Nuno Silva, Élvis e Laranjeiro; Roderto Souza, Bruno Chine e Hugo Morais; Braga, Wesley e Marques;
Suplentes: Berger, Sandro, Joel, Zé Manuel, Castanheira, Diogo Valente e Paulo Tavares

Benfica:
Quim; Miguel Vítor, Sidnei, Luisão e Jorge Ribeiro; Carlos Martins, Yebda, Katsouranis e Reyes; Nuno Gomes e Cardozo.

Suplentes: Moreira, Léo, Ruben Amorim, Urreta, Binya, Makukula e Di María.

 

In: A Bola ; Maisfutebol

publicado por Frederica às 19:58
link do post | comentar | ver comentários (1)
Sábado, 04 De Outubro,2008

Os jogadores ganhos são...

  • Reportagem

 

"Temos ganho jogos mas também jogadores", disse Quique Flores depois de eliminar o Nápoles. Balboa e Urreta andam escondidos mas a acção da águia no mercado resulta em cinco exemlos de sucesso. Miguel Vítor também se mostra.

 

© Foto cedida por Guilherme Cabral

 

Ruben Amorim

 

O médio foi assegurado em Janeiro ao Belenenses mas deixou de desempenhar as funções de médio-defensivo que tinha no Restelo. Quique apostou no internacional portugês para médio-direito e Amorim tem correspondido com exibições seguras, nomeadamente em Paços de Derreira, onde teve contribuição decisiva nos segundo e terceiro golos encarnados: primeiro cruzou para o cabeceamento de Nuno Gomes que Maxi recarregou para golo e depois arrancou o penálti que deu o momentâneo 1-3. Jogou 45 minutos no dérbi com o Sporting e foi elogiado por Quique no final da 2ª mão com o Nápoles. Um bom começo na Luz.

 

Aquisição: 900 mil euros

Jogos: 5

Minutos: 259

Golos: 0

Assistências: Nenhuma

 

Os outros jogadores ganhos são Carlos Martins, Sidnei, Jorge Ribeiro, Miguel Vítor e Yebda.

 

In: Record

(adaptado)

publicado por Frederica às 21:00
link do post | comentar | ver comentários (5)

Ruben Amorim afirma que está num «mundo fabuloso»

  • Conferência de Imprensa

 

 

© Record

 

Ruben Amorim espera que o Benfica mantenha a dinâmica ganhadora quando esta segunda-feira visitar Matosinhos para defrontar o Leixões no jogo da 5ª jornada da Liga. O médio que tem jogado adaptado à direita não tem qualquer preferência por um resultado do clássico entre Sporting e F.C. Porto, quer apenas vencer em Matosinhos e só depois vai fazer contas.

 

Depois de dois empates com o Rio Ave e F.C. Porto e uma derrota com o Nápoles, o Benfica arrancou para uma série de vitórias em Paços de Ferreira (4-3), com destaque para as vitórias na Luz sobre o Sporting (2-0) e no segundo jogo com os italianos (2-0). «Todos os jogos são complicados porque todas as equipas querem vencer o Benfica. O Leixões vai ser um adversário muito complicado em sua casa, é sempre, ainda para mais está numa boa classificação, está à nossa frente e deverá querer manter-se nessa posição. O nosso objectivo, como em todos os jogos, é vencer, é isso que vamos tentar fazer», começou por destacar este sábado, na antevisão do jogo.

 

No entanto, apesar da moral proporcionada pelas recentes vitórias em casa, a verdade é que o Benfica tem sentido mais dificuldades fora de portas. «O nosso trabalho não muda consoante jogamos em casa ou fora. Vamos fazer o mesmo trabalho, vamos conhecer o adversário, como temos feito até aqui. Sabemos o que temos de fazer, agora é melhorar nos aspectos em que temos falhado nos jogos fora», comentou.

 

O médio conhece bem o Leixões e não espera facilidades. «Sei que tem bons jogadores, conheço-os, já jogo contra eles há vários anos. É uma equipa que tem um treinador que incute muita garra aos seus jogadores e é um jogo contra o Benfica e contra o Benfica toda a gente quer vencer. Nós queremos manter esta dinâmica ganhadora e é isso que vãos tentar fazer», referiu.

 

Uma jornada marcada pelo clássico de Alvalade, entre os dois crónicos adversários do Benfica na luta pelo título. Amorim não tem qualquer preferência sobre o resultado do embate entre os rivais. «O resultado que nos interessa mais é a vitória no Leixões. Fazendo nós os três pontos, não vamos estar já a fazer contas, faz-se as contas no fim», destacou ainda o jogador.

 

© Isabel Cutileiro

 

Ruben Amorim está a viver um sonho no Benfica que descreve como «um mundo completamente diferente». O médio foi um dos primeiros reforços contratados para a nova temporada e, depois dele, chegaram muitos outros com estatuto de estrelas, mas a verdade é que o antigo jogador do Belenenses adaptou-se muito bem aos métodos de Quique Flores e encontrou o seu lugar na equipa dos seus sonhos.

 

A transferência concretizou-se numa altura em que o plantel do Benfica estava ainda longe de estar definido, mas o médio nunca deixou de acreditar na constituição de um grupo forte. «Não sabia os nomes, mas sabia que ia ser um plantel muito forte. Também escolhi o Benfica porque acreditei no projecto e porque ia encontrar uma nova vitalidade no Benfica», contou.

 

Expectativas que se confirmaram já com alguns meses de trabalho e alguns jogos nas pernas. «Tem sido fabuloso, é um mundo completamente diferente. Mas tenho de agradecer às pessoas que conviveram comigo antes de chegar aqui porque me sinto completamente preparado, estou a rebater bem a mudança e isso deve-se também às pessoas que com estive no passado, às pessoas que me ajudaram nessa altura a preparar-me para o momento que estou a viver agora», referiu estabelecendo a ligação entre o passado e o presente.

 

«O facto de também ter sido recebido num grupo que é novo, mas que tem pessoas com muito peso, caso do Nuno [Gomes] e do Luisão foi fácil. É um grupo sem tiques de vedetismo, com muita qualidade, mas com seres-humanos muito bons. Isso ajudou-me imenso, mas também sou uma pessoa fácil de me integrar no seio de novos jogadores», acrescentou.

 

«Um jogador só pode melhorar num clube como o Benfica»

 

Além dos novos companheiros, Ruben Amorim destaca o trabalho da equipa técnica liderada por Quique Flores. «Já aprendi muitas coisas novas e continuo a aprender. São novos métodos de trabalho a que não estava habituado. É um clube muito grande e as condições que tem são incríveis. Um jogador só pode melhorar num clube como o Benfica», referiu.

 

O Benfica iniciou a temporada com dois empates, mas parece estar a crescer com duas vitórias nas últimas jornadas da Liga e a qualificação para a fase de grupos da Taça UEFA. Um contraste com as épocas anteriores em que o Benfica revelou mais dificuldades. «Não sei dizer porque nos outros anos não estava cá. O Benfica sempre teve grandes jogadores, não sei o que será diferente. Em relação a este ano, há muita amizade entre os jogadores e o importante é que acreditamos todos no que está a ser feito. Todos nos sentimos úteis, agora vamos ver como vai ser daqui para a frente», comentou.

 

© Isabel Cutileiro

 

No início da temporada, o Benfica revelou alguns problemas físicos, que foram mais evidentes no jogo com o F.C. Porto, mas essas dificuldades parecem ter sido ultrapassadas. «Quando se ganha tudo parece mais fácil. Quando acreditamos no trabalho que está a ser feito, todos nos sentimos bem e como jogamos todos, divide-se o esforço por todos e é mais fácil», referiu.

 

Ruben Amorim é um assumido adepto do Benfica e nos últimos dois jogos na Luz, com o Sporting e com o Nápoles, teve a oportunidade de jogar com o estádio cheio. «Como adepto já conhecia esses ambientes por fora, mas lá dentro não tem nada a ver, é um orgulho muito grande, quer para mim, quer para a minha família. Mas sei que nem tudo são rosas, temos de continuar a trabalhar porque é um clube muito grande. Hoje estamos muito bem, mas basta apenas um ou dois jogos menos bons e tudo poderá mudar. Temos de continuar a trabalhar, isto só está no começo», destacou.

 

Ruben está a viver um sonho no Benfica, mas não esquece o seu anterior clube, o Belenenses, que passa por um momento difícil, com apenas um ponto em quatro jogos. No entanto, o médio acredita que a sorte do clube do Restelo vai mudar pelas indicações que tem recebido dos amigos Silas e Zé Pedro.

«Tenho falado com eles, não são só colegas, são mesmo amigos. Tenho falado com o Silas e com o Zé Pedro e acho que estão com força. São duas figuras muito importantes naquele clube e eles dizem-me que sentem que a equipa vai crescer. Com eles na equipa tudo será mais fácil», contou Ruben que tem recebido estímulos da parte dos dois amigos.

 

«São verdadeiros amigos, estão sempre presentes, quer eu faça um bom jogo quer não jogue. São críticos, quando vêm algo de mal, mas acreditam muito em mim. Acho que estão orgulhosos por mim», acrescentou.

 

In: Maisfutebol

publicado por Frederica às 14:44
link do post | comentar | ver comentários (1)
Sexta-feira, 03 De Outubro,2008

Sócio antes de ser jogador

  • Reportagem

 

MÉDIO RUBEN AMORIM TEM O CARTÃO NÚMERO 18301

 

Presença assidua nas selecções mais jovens, Ruben Amorim foi o primeiro reforço do Benfica para a época 2008/2009. Sócio desde os primeiros dias de vida, o ex-jogador do Belenenses fez questão de mostrar na sua apresentação o cartão de associado número 18 301 que já é seu desde 1985. Jogador inteligente, capaz de fazer todas as posições no meio-campo e defendendo-se bem enquanto lateral, Ruben Amorim já ultrapassou a desconfiança que recaia sobre ele antes de a bola começar a rolar e aos poucos vai ganhando o seu espaço na equipa de Quique Flores.

 

 

Primeiro reforço assegurado pelo director desportivo Rui Costa, Ruben Amorim regressou ao Benfica aos 23 anos, depois de ter sido dispensado do clube ainda com a idade de juvenil. Sócio do Benfica desde 1985, jogador do Belenenses entre 2003 e 2008 e ainda à procura do primeiro troféu da carreira, Ruben Amorim foi presença assidua nas selecções jovens de Portugal e voltou ao seu clube do coração no final do contrato com os «azuis» do Restelo apesar de ter em carteira muitas porpostas.

 

Apalavrado com o Benfica desde os primeiros meses de 2008, Ruben Amorim aguentou pelas definições directivas no Benfica para assinar contrato, apesar das várias tentações que sofreu para romper o acordo verbal que tinha com Luís Filipe Vieira. No fundo, o sócio número 18 301 sempre deu preferência para cumprir o sonho de menino: jogar de águia ao peito no Estádio da Luz.

 

"Sei que é muito bom vencer no Benfica, mas sei a pressão que existe. Sei como pensam os benfiquistas pois também sou adepto, mas, acima de tudo, estou preparado para a pressão. Sei que aqui não basta ser bom jogador, é preciso trabalhar muito e ter sorte e é isso que procurarei conquistar", disse o ex-jogador do Belenenses durante a sua apresentação como reforço do Benfica.

 

Com 23 anos de idade, 1,80 metros e 70kg, Ruben Amorim é um atleta polivalente, não sendo estranho vê-lo a jogar como lateral-deiro, trinco, interior direito/esquerdo ou mesmo médio ofensivo, apesar de ser claramente na posição de trinco que Amorim se sente melhor. Descrito por Rui Costa como "um jovem com largo futuro à frente", Ruben Amorim já ultrapassou alguma desconfiança que se podia ter em relação à sua utilidade. Não sendo dos reforços mais sonantes, Ruben Amorim tem sido das presenças mais assiduas na equipa benfiquista nestes primeiros jogos, principalmente porque é capaz de ser útil em vários lugares. Mas, para jogador o mais importante "é ajudar o Benfica" porque tem lembrado em várias intervenções públicas que "todos querem um lugar na equipa".

 

© Telma Rocha

 

Utilizado nas quatro jornadas já realizadas do campeonato e titular em três delas (Rio Ave, Paços de Ferreira e Sporting), Ruben Amorim tem-se destacado pela sua sobriedade em campo, ora ajudando inteligentemente Maxi Pereira na defesa do corredor direito, ora servindo os avançados para lances de golo, como, por exemplo, no segundo obtido em Paços de Ferreira onde um cruzamento com conta, peso e medida acabou no tento de Maxi Pereira, depois de o guarda-redes ter defendido uma cabeçada de Nuno Gomes.

 

Coincidência, ou não, Ruben Amorim não jogou em Nápoles e na memória benfiquista ainda estão bem patentes as dificuldades que Maxi Pereira sentiu perante a avalanche ofensiva da formação italiana. Com este início de época, Ruben Amorim está a cumprir a promessa feita na apresentação: "Eu quero jogar. Sei que algumas pessoas conhecem melhor outros jogadores, mas eu espero muito de mim e se puder fazer todos os jogos, tanto melhor."

 

In: Futeguia, consigo jogo a jogo.

Edição nº11 | 2 de Outubro de 2008

publicado por Frederica às 23:28
link do post | comentar

Glorioso vence Nápoles por 2-0 em ambiente infernal

  • Crónica

 

 

Num dia histórico na televisão portuguesa, o Benfica qualificou-se, de forma autoritária, para a fase de grupos da Taça UEFA, depois de ter derrotado o Napóles, por 2-0, na 2.ª da mão da 1.ª eliminatória da competição.

Perante um apoio pleno de mística e incondicional dos adeptos benfiquistas, a equipa de Quique Flores, tal como tinha acontecido quatro

 

dias antes diante do Sporting, materializou a sua enorme exibição na segunda parte com dois golos verdadeiramente espectaculares, seguidos de uma notável capacidade de gestão da vantagem.

Esta foi a primeira vez que o Nápoles (vice-líder no Calcio) perdeu esta época, esta foi a primeira vez que o Benfica eliminou uma equipa italiana depois de ter perdido o jogo da 1.ª mão e esta foi a primeira vez, desde a época passada, que o Benfica venceu dois jogos consecutivos de elevado grau de dificuldade.

O Benfica não pôde jogar com jogadores de craveira internacional, casos de Pablo Aimar, Cardozo e Suazo, mas este plantel é elástico, tem uma forte homogeneidade e todos os jogadores estão mentalmente preparados para entrarem e desempenharem com confiança o seu papel. Mérito, claro está, de Quique Flores, que veio trazer uma nova filosofia de trabalho, ele que voltou a brilhar no capítulo das substituições com a sua visão de jogo.

O melhor lance para definir a tal nova filosofia de trabalho introduzida por Quique ocorreu aos 69': Ruben Amorim correu, correu, correu e ganhou um lançamento de linha lateral depois de ter caído exausto no relvado e embatido na bandeirola de canto. Quando se levantou ouviu uma tremenda ovação dos adeptos, maravilhados e, acima de tudo, orgulhosos de terem uma equipa que luta nos limites por cada jogada.

Outra imagem espectacular deste histórico jogo verificou-se à passagem do minuto 57, num lance em que intervieram os três melhores jogadores em campo: Luisão (exibição impressionante) cortou de carrinho o esférico à entrada da grande área, depois Katsouranis colocou a redondinha em Reyes que, lesto no raciocínio, disparou para a felicidade, abrindo o caminho à qualificação para a fase de grupos.

O treinador do Nápoles, Eduardo Reja, prometeu jogar ao ataque, mas as suas palavras esbarraram na realidade das quatro-linhas, onde o Benfica dominou e controlou o adversário exceptuando os últimos 10' da primeira parte. Com três vitórias consecutivas, duas das quais ante adversários categorizados, o projecto de Quique ganha força e consolida-se para o futuro.


© Alvaro Isidoro


Quinze minutos de elevada intensidade

A primeira estratégia levada para prática pelo conjunto de Quique Flores residiu numa forte acção de pressing nos primeiros 15' – acção de intensidade no primeiro terço do meio-campo adversário e velocidade nas variações de bola e nas tabelinhas pelos corredores – e o resultado dessa aposta táctica consistiu numa avalanche atacante consubstanciada em quatro claras oportunidades de golo.

O primeiro momento de frisson foi protagonizado por Di Maria logo aos 3', num violento remate de fora da grande área que levou o esférico a sair ligeiramente por cima do travessão. Volvidos 2', Sidnei, na marcação de um livre indirecto, também falhou por alto o alvo e aos 15' Di Maria viu o guardião adversário defender um remate cruzado (antes Yebda havia rematado por cima do travessão, em posição privilegiada).

Com dinâmicas pelas alas (Di Maria e Reyes foram acutilantes) e um corredor central com sentido de baliza, o Benfica apostou nos remates de meia-distância no primeiro tempo e os remates de Yebda (27') e Reyes (30') foram mais dois bons exemplos.

No entanto é preciso referir que, na boa tradição das equipas italianas, o Nápoles fez baixar o ritmo do jogo nos últimos 10' através de acções de antijogo e a verdade é que o Benfica não conseguiu libertar-se desse coletes de forças que lhe desgastou psicologicamente (muitas paragens de jogo derivadas de faltas e perdas de tempo por parte dos transalpinos).

E a armadilha napolitana esteve muito perto de ser concretizada com um golo injustíssimo, pois, já depois do minuto 45, Gargano atirou à barra, na pequena área, na sequência de um livre indirecto (no ressalto de bola, Zalayeta atirou ao lado sem oposição).




© ActionImages

 

Segunda parte de luxo

Pouco depois veio o intervalo e Quique Flores respirou de alívio pelo facto de o azar alheio não ter implicado um esforço suplementar na corrida pela inversão do resultado na eliminatória.

E não haja dúvida que o intervalo fez mesmo muito bem ao Benfica, uma vez que seguiram-se 45' de altíssimo nível, que entusiasmaram o universo benfiquista. E o justo prémio para a forte atitude competitiva dos encarnados surgiu no já descrito minuto 57. Foi um momento sublime, finalizado por um jogador de classe mundial.

E tal como havia acontecido frente ao Sporting, o Benfica reagiu da melhor maneira possível à posição de vantagem, gerindo com eficácia os ritmos do jogo e guardando superiormente o esférico. E sem nunca deixar de procurar o golo, postura essa que seria realçada aos 83' com o merecido tento da tranquilidade da autoria do experiente Nuno Gomes.

Um movimento de rotação perfeito de cabeça, após uma acção de desmarcação e a confirmação de que Nuno Gomes ainda tem muitas alegrias para dar aos adeptos benfiquistas. E a actuação do capitão só não foi coroado com um "bis" porque aos 89' o esférico passou a rasar a barra. O Benfica acabou por cima do Nápoles, apesar da vantagem de dois golos, e, sublinhe-se, o adversário não criou um único lance de perigo na etapa complementar.

A equipa de Quique Flores respira saúde e está muito forte mentalmente. Tem um futebol positivo e não se intranquiliza perante as dificuldades no marcador. Em suma, está a crescer um grande equipa.

Benfica: Quim; Maxi Pereira, Luisão, Sidnei e Jorge Ribeiro; Ruben Amorim, Katsouranis, Yebda, Reyes, Di Maria e Nuno Gomes.
Ainda jogaram: Carlos Martins (Ruben Amorim, 70min), Binya (Yebda, 77min) e Urreta (Di María, 78min).
Golos: Reyes (1-0, 57min) e Nuno Gomes (2-0, 83min).
Cartões Amarelos: Reyes (38min) e Di María (60min).
Cartões Vermelhos: nada a assinalar.

Nápoles: Gianello, Paolo Cannavaro, Rinaudo, Contini, Maggio, Blasi, Gargano, Vitale (Mannini, 78'), Hamsik (Russoto, 66'), Lavezzi (Denis, 71') e Zalayeta.
Ainda jogaram: Russoto (Hamsik, 66min), Denis (Lavezzi, 71min) e Mannini (Vitale, 78min).
Golos: nada a assinalar.
Cartões Amarelos: Paolo Cannavaro (6min), Vitale (19min), Contini (74min) e Gargano (75min).
Cartões Vermelhos: nada a assinalar.

 

  • Avaliações


"Novamente sobre a direita, não é tão exuberante e acutilante quanto Reyes. Mas é muito útil. Procurou combinar com os companheiros da frente, em especial Di María. (3)", In: Record

"Após um primeiro tempo em que se preocupou mais com questões tácticas, transfigorou-se. Nos segundos 45', esteve mais expedito, recuperou várias bolas e aventurou-se mais no apoio ao ataque. Foi o primeiro preterido na hora de refrescar o meio-campo. (6)", In: O Jogo

"Tacticamente irrepreensivel e ainda um pouco mais, ontem à noite. Amorim equilibrou o meio-campo encarnado com seguirança defensiva no flanco direito e pozinhos de criatividade e qualidade que chegaram a assutar os napolitanos. Aos 7 minutos marcou um livre muito perigoso e aos 16 combinou bem para remate perigoso de Di María. (7)", In: A Bola

publicado por Frederica às 20:52
link do post | comentar | ver comentários (6)
Quarta-feira, 01 De Outubro,2008

2000 Visitas

  • Curiosidades

 

© Margarida Novais

 

É com o maior orgulho que deparamos que chegámos às 2000 (duas mil) visitas em tão pouco tempo. Um enorme obrigado a todos os que passam por aqui regularmente e que mandam mensagens de apoio ao blog e ao Ruben. O nosso objectivo vai ser sempre melhorar este espaço. Agora não só pelo Amorim, mas também por todos vocês. Um obrigado especial ao Guilherme Cabral que tem ajudado imenso na divulgação do Blog. Sem todos vocês, nada disto seria possivel.

 

Mais uma vez:

OBRIGADO!

publicado por Frederica às 22:57
link do post | comentar | ver comentários (5)

Lista de convocados para a recepção do Nápoles

  • Antevisão

 

© Isabel Cutileiro

 

O trabalho está feito. Venha o jogo grande desta semana europeia. O Benfica treinou pela última vez antes do confronto com o Nápoles (segunda mão da 1.ª eliminatória da Taça UEFA), tendo sido a nota de destaque o facto de Aimar ter treinado integrado, ainda que sob vigilância médica. O internacional argentino está entre os convocados, embora não seja certo que jogue.

O Benfica treinou no Seixal, tendo sido apenas os primeiros 15 minutos abertos à Comunicação Social. Foi bem visível a concentração de todos os elementos tendo em vista apurar os diversos momentos técnicos e tácticos no ensaio geral para a partida da Luz, na qual o Benfica terá de virar uma desvantagem de 3-2 (verificada no San Paolo, em Nápoles, há 15 dias) a seu favor.

No final do apronto, Quique Flores elegeu 20 convocados, sendo a principal novidade a presença de Nélson Oliveira, jovem atacante dos juniores e internacional Sub-19.

 

LISTA DE CONVOCADOS


Guarda-redes: Moreira e Quim;
Defesas: Luisão, Léo, Maxi Pereira, Jorge Ribeiro, Sidnei e Miguel Vítor;
Médios: Katsouranis, Aimar, Balboa, Ruben Amorim, Urreta, Binya, Carlos Martins, Yebda
Avançados: Reyes, Di María, Nélson Oliveira e Nuno Gomes.

 

In: SLBenfica.pt

publicado por Frederica às 20:55
link do post | comentar