Segunda-feira, 27 De Abril,2009

Benfica sofreu para vencer (3-2) Marítimo

  • Crónica

 

© Daylife

 

O Benfica regressou as vitórias caseiras, mas não sem a dose de sofrimento do costume. As «águias» fizeram uma bela primeira parte, no seguimento da goleada em Setúbal, mas depois «abanaram» por completo na segunda parte e permitiram que o adversário chegasse à diferença mínima.

 

Se Quique Flores confirmou que está satisfeito com as últimas semanas e apostou no mesmo «onze» pelo terceiro jogo consecutivo, Carlos Carvalhal procurou adaptar o sistema táctico à equipa encarnada. O Marítimo apresentou-se na Luz em 4x4x2, com Paulo Jorge e Manú nas alas. O objectivo era encaixar no modelo do adversário, mas ao mesmo tempo explorar o espaço entre sectores, através do posicionamento de Marcinho, nas costas de Baba.

 

Esta estratégia inicial do técnico do Marítimo saiu «furada», no entanto. Com as equipas encaixadas tacticamente, acabou por prevalecer a maior qualidade dos futebolistas do Benfica. Isto também porque a equipa encarnada apresentou uma boa dinâmica.

 

© Daylife

 

O primeiro golo chegou, curiosamente, por acaso, aos 29 minutos. David Luiz tirou um cruzamento, mas acabou a comemorar um golo. Marcos foi traído pelo movimento de Nuno Gomes, que cruzou à sua frente. O Marítimo continuava a sentir muitas dificuldades para encaixar na movimentação ofensiva do Benfica, e vulnerável a qualquer desequilibro. Foi assim no segundo golo, com a equipa madeirense como espectadora de uma bela jogada de ataque do Benfica. Miguel Vítor desequilibrou e Cardozo finalizou no coração da área (35m), com Ruben Amorim e Maxi Pereira a servirem de intermediários.

 

Pouco depois chegaria o terceiro golo, desta feita de bola parada. Reyes, que está a atravessar um belo momento, cobrou um livre na direita e Cardozo fuzilou Marcos (38m), depois de ter recebido as «sobras» de uma disputa de bola entre Sidnei e João Guilherme.

Mas já se sabe que o Benfica tem alergia a vantagens confortáveis, e por isso não estranhou que o Marítimo reduzisse a diferença ainda antes do intervalo. Bruno marcou o livre e Marcinho marcou de cabela, sem tirar os pés do chão (44m).

 

Um Marítimo para o melhor, um Benfica para o pior

 

Ao intervalo Carvalhal voltou ao 4x3x3, com Djalma a render Manú, e o Marítimo cresceu. O Benfica, por outro lado, desceu muito de rendimento, agora com Di María no lugar de Aimar. O camisola dez não estava a jogar bem, mas o seu rigor táctico fez falta.

 

© Daylife

 

O meio-campo do Benfica ressentiu-se e Quique Flores tentou corrigir, com a entrada de Katsouranis, mas estava ainda o grego à espera para entrar quando o Marítimo reduziu para a diferença mínima. O árbitro Rui Costa entende que Maxi Pereira travou Djalma dentro da área. Bruno, chamado à conversão, não desperdiçou (60m).

 

Com ou sem razões de queixa da arbitragem, o Benfica caiu no erro de dispersar-se daquilo que era importante: assentar o seu jogo e garantir o triunfo. Até final a equipa encarnada revelou sempre enorme intranquilidade, num cenário já visto na Luz em ocasiões anteriores.

Sem capacidade para gerir o encontro, com a posse de bola, foi no meio de muitos nervos, desnecessários, diga-se, que o Benfica conseguiu segurar a vantagem e regressar aos triunfos em casa.

 

In: Maisfutebol

 

Benfica: Quim; Maxi Pereira, Miguel Vítor, Sidnei, David Luiz; Reyes, Carlos Martins, Ruben Amorim, Pablo Aimar; Nuno Gomes, Cardozo.
Ainda jogaram: Di María (Aimar, 46min), Katsouranis (Carlos Martins, 64min), Yebda (Reyes, 84min).
Golos: David Luiz (29min), Cardozo (35min, 38min).
Cartões Amarelos: Miguel Vítor (43min), Ruben Amorim (66min), Di María (78min), Katsouranis (90min), Quim (90min).
Cartões Vermelhos: -

 

Marítimo: Marcos; Briguel, João Guilherme, Van der Linden, Luís Olim; Paulo Jorge, Bruno, Olberdam, Manú; Baba, Marcinho.
Ainda jogaram: Djalma (Manú, 46min), João Luíz (Briguel, 74min), Takahito Soma (Luís Olim, 83min).
Golos: Marcinho (44min), Bruno (60min, g.p.).
Cartões Amarelos: Paulo Jorge (81min).
Cartões Vermelhos: -

 

  • Avaliações

 

© Daylife

 

"Menos vistoso do que Martins, mas de extrema utilidade táctica. Acerto no passe. (3)", In: Record

 

"Deve ter perdido a conta às bolas que recuperou, mais ainda quando Carlos Martins "rebentou" fisicamente. Não fosse ele, o credo teria sido ainda mais na ponta final. (6)", In: O Jogo

 

  • Declarações

 


 

«O Marítimo creceu e foi sofrer até ao fim»

 

© Record


Ruben Amorim, médio do Benfica, depois da vitória sobre o Marítimo (3-2), no Estádio da Luz, em jogo da 26ª jornada:

 

«Complicou um pouco depois de sofrermos aquele golo de bola parada. O Marítimo não teve oportunidades até aí. Depois com o penalty a seguir complicou-nos um bocado o jogo. O Marítimo tem boa equipa, tem bons jogadores, cresceu no jogo e foi sofrer até ao fim, mas já sofremos noutros jogos e vencemos».

 

- Pareceu-lhe penalty?

«A mim não me parece penalty, mas não vi na televisão, prefiro não estar a falar».

 

- Sente-se melhor a jogar no meio-campo, no lado esquerdo?
«Sinto-me bem a jogar em qualquer lado, quer na direita, na esquerda ou no meio e com qualquer companheiro, temos é de nos adaptar às características de quem joga ao lado. Sinto-me bem com todos eles e o que interessa é o Benfica vencer».

 

- Como explica o facto do Benfica ter acabado a sofrer depois de ter estado a ganhar por 3-0?

«Às vezes no futebol essas coisas não têm explicação, estávamos a jogar bem, tínhamos o jogo controlado, estava 3-0 e aquele golo no final a primeira parte complicou um pouco. Como já tivemos outros jogos assim na Luz, foi isso que veio à cabeça dos jogadores».

 

- A próxima jornada, com os três grandes a jogar fora, pode ser decisiva?
«Sem dúvida. A nossa equipa está a pensar jogo a jogo. Estamos a pensar no nosso, não pensamos muito nos adversários, queremos vencer todos os jogos até final».

 

- Mas continuam a acreditar no segundo lugar?

«Continuamos a acreditar, este ano o campeonato foi sempre muito competitivo. Temos essa esperança, queremos vencer os jogos todos e depois logo se vê».

 

In: Maisfutebol

 

  • Curiosidades

 

Três encarnados a precorrerem quase 20 quilómetros

 

© Daylife

 

A história do jogo entre Benfica e Marítimo falará de um tempo de inquietude para os adeptos dos encarnados mas também como uma manifestação de vontade de alguns dos intervenientes. Os três protagonistas no fime dos que mais correm foram atletas do Benfica, todos eles de sectores diferentes na estrutura de Quique Flores.

 

Uma ideia que pode indicar uma mensagem de esperança, de crença, como um entre muitos suspiros próprios de quem vive numa situação de dependência.

 

Ruben Amorim, acima dos dez quilómetros, Maxi Pereira e Nuno Gomes, com números superiores aos 9.600, lideraram a corrida para não perder mais pontos para FC Porto e Sporting e também para apagar a imagem de duas derrotas na Luz - Guimarães e Académica.

 

 

 

JOGADORES METROS PERCORRIDOS
1.º Ruben Amorim 10.270
2.º Maxi Pereira 9.675
3.º Nuno Gomes 9.612

 

In: Record

publicado por Frederica às 19:35
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Sábado, 25 De Abril,2009

Convocados para a recepção ao Marítimo

  • Antevisão

 

© Isabel Cutileiro

 

Luisão, ainda a recuperar do problema muscular contraído ao serviço da selecção brasileira, continua de fora dos convocados do Benfica, tendo em vista a recepção deste domingo ao Marítimo. Diga-se, de resto, que Quique Flores apenas procedeu a uma alteração em relação à semana passada.


Com efeito, o uruguaio Urreta, que foi suplente utilizado na vitória em Setúbal, fica desta feita de fora, dando o seu lugar a Balboa. Moretto, Fellipe Bastos e Binya ficam de fora por opção técnica.

LISTA DE CONVOCADOS
Guarda-redes: Moreira e Quim;
Defesas: Maxi Pereira, Miguel Vítor, Sidnei, David Luiz e Jorge Ribeiro;
Médios: Ruben Amorim, Yebda, Katsouranis, Carlos Martins, Aimar, Balboa, Di María e Reyes;
Avançados: Nuno Gomes, Cardozo e Mantorras.

 

In: A Bola

publicado por Frederica às 18:39
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Segunda-feira, 20 De Abril,2009

Benfica goleia (0-4) Vitória de Setúbal

  • Crónica

 

 

© Record

 

Com um José Antonio Reyes endiabrado, o Benfica partiu para uma vitória confortável no Estádio do Bonfim que lhe permitiu gritar bem alto que ainda tem uma palavra a dizer até final da Liga, a quatro degraus do Sporting e a oito do F.C. Porto, ainda com quinze pontos em disputa. Com o mesmo onze que há uma semana perdeu diante da Académica na Luz, os encarnados entraram determinados e colocaram em evidência todas as fragilidades da equipa sadina que se foi afundando no Bonfim ao ritmo dos golos encarnados.

 

Os primeiros minutos não permitiram adivinhar o que aí vinha, com um Vitória bem adiantado no terreno e um Benfica com dificuldades em sair a jogar, a perder muitas bolas nas transições defesa/ataque. Os sadinos tentavam explorar o lado esquerdo da defesa do Benfica, com Leandro Lima muito activo, mas nunca conseguiu criar perigo. Prova disso é que o primeiro remate da equipa do Bonfim ficou registado já em tempo de descontos do primeiro tempo, num pontapé de raiva de Hugo quando já pouco sobrava para se poder chamar uma equipa ao conjunto de Carlos Cardoso.

 

Tudo se precipitou quando o Benfica acertou agulhas e entornou o seu jogo para a direita onde, além do voluntarioso Maxi, estava um super-inspirado Reyes com apenas um adaptado Michel, sem pé esquerdo, pela frente. Maxi foi o primeiro a descobrir a via aberta na ala, com um pique de área a área a resultar no primeiro remate assinado por Ruben Amorim. O espanhol seguiu-lhe o rasto e deu início a um festival que viria a prolongar-se até ao final do primeiro tempo com três golos pelo meio. O primeiro a surgir precisamente numa arrancada em drible do espanhol a atrair toda a defesa sadina, antes de uma assistência subtil para Sindei cruzar e Nuno Gomes concluir de cabeça.

 

© Infordesporto

 

Fácil, simples e bonito. Um golo que desfez por completo a pouca consistência sadina que, dois minutos depois, consentiu novo golo, na sequência de um livre de Carlos Martins, que Cardozo concluiu sem oposição na área. Os minutos que se seguiram foram de verdadeiro terror para a equipa do Sado, completamente desorganizada e cada mais vulnerável. Uma lesão de Elias abria a porta a Carlos Cardoso para corrigir os erros de casting que eram por demais evidentes, mas o técnico deu um sinal de total descrença, lançando o júnior Moisés e deixando a linha defensiva, se isso se pode chamar, intacta. As oportunidades multiplicaram-se mas, até ao intervalo, apenas mais um golo, em tempo de descontos, em mais uma arrancada de Reyes e um pontapé seco de Cardozo.

 

A história do jogo estava praticamente escrita, até porque na segunda parte o Benfica levantou o pé e Quique, poucos minutos depois, poupou o protagonista Reyes para lançar Di Maria. O Vitória voltava a crescer e Cardoso lançava mais um júnior, Brigues de seu nome, para o lugar do lesionado Hugo. As bancadas do Bonfim voltaram a animar-se quando o jovem jogador, por sinal lateral de raiz, entrou na área e encheu o pé na que foi a melhor oportunidade da equipa da casa. Em ritmo de jogo-treino, o Benfica voltou a tirar proveito do desacerto da defesa sadina para Nuno Gomes imitar Cardoso e também bisar. Um golo que permitiu a Quique novas poupanças com as saídas de Carlos Martins e Aimar para as entradas de Katsouranis e Urreta.

 

Um resultado que permite ao Benfica reforçar o terceiro posto, ainda com o Sporting à vista, e deixa o Vitória, a perder há três jornadas, numa situação mais delicada, com apenas mais dois pontos sobre os lugares de despromoção.

 

In: Maisfutebol

 

V. Setúbal: Kieszek; Janício, Robson, Auri e Jean Michel; Hugo, Elias, Ricardo Chaves e Paulo Regula; Leandro Lima e Bruno Gama.
Ainda jogaram: Moisés (Elias, 36min), Brigues (Hugo, 46min), Laionel (Paulo Regula, 76min).
Golos: -
Cartões Amarelos: Elias (34min).
Cartões Vermelhos: -

 

Benfica: Quim; Maxi Pereira, Sidnei, Miguel Vítor e David Luiz; Carlos Martins, Ruben Amorim, Reyes e Aimar; Nuno Gomes e Cardozo.
Ainda jogaram: Di María (Reyes, 57min), Katsouranis (Carlos Martins, 72min), Urreta (Aimar, 75min).
Golos: Nuno Gomes (26min, 70min), Cardozo (28min, 45min).
Cartões Amarelos: Ruben Amorim (38min).
Cartões Vermelhos: -

 

  • Avaliações

 

 

"Bem a ocupar o espaço e integração inteligente no jogo ofensivo. Um remate à baliza (45'). (3)", In: Record

 

"Levou também algum tempo para entrar no jogo. Não foi o parceiro ideal para Martins durante os primeiros 45', mas subiu muito na segunda metade do desafio, quando foi à procura da bola. (6)", In: O Jogo

publicado por Frederica às 20:35
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Sábado, 18 De Abril,2009

Lista de Convocados para a deslocação ao Bonfim

  • Antevisão

 

 

© Isabel Cutileiro

 

O francês Yebda está de regresso à lista de convocados de Quique Flores para o embate ante o V. Setúbal, respeitante à 25ª jornada da Liga Sagres.

O médio recuperou de lesão e volta, assim, a figurar entre os eleitos do técnico espanhol que, desta feita, deixou de fora o extremo Balboa.

LISTA DE CONVOCADOS

 

Guarda-redes: Quim e Moreira;
Defesas: Maxi Pereira, David Luiz, Jorge Ribeiro, Sidnei e Miguel Vítor;
Médios: Katsouranis, Aimar, Ruben Amorim, Carlos Martins, Reyes, Urreta, Di María e Yebda;
Avançados: Nuno Gomes, Cardozo e Mantorras.

 

In: SLBenfica

publicado por Frederica às 22:52
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Domingo, 12 De Abril,2009

Benfica perde com a Académica, e fica cada vez mais longe do título

  • Crónica

 

© Daylife

 

E agora? O Benfica perdeu frente à Académica (0-1), que conseguiu a sua primeira vitória fora, e fica a quatro pontos do Sporting. Os encarnados jogaram melhor que o adversário, criaram oportunidades e até atiraram duas bolas «ao ferro», mas o destino parecia estar traçado. Por mais oportunidades que criassem a bola «não queria» entrar. Terá sido falta de eficácia? Falta de sorte? Uma grande exibição de Peskovic? Certo é que faltaram golos e as contas complicam-se para o Benfica.

 

Quique Flores mexeu na defesa e no meio-campo. Sidnei entrou para o centro da defesa e David Luiz encostou à esquerda, remetendo Jorge Ribeiro para o banco. Yebda nem sequer foi convocado e Katsouranis não entrou. Carlos Martins e Ruben Amorim assumiram as funções dos médios mais recuados, para defender e distribuir jogo. O camisola 15 não teve uma exibição muito feliz, enquanto Carlos Martins sobressaiu. Reyes entrou para a direita e Aimar ficou na esquerda.

 

Nos primeiros minutos ficou a sensação de que o Benfica não tinha meio-campo, com Carlos Martins e Ruben Amorim a terem dificuldades em perceber qual o seu papel em campo. O conjunto encarnado esteve em clara desvantagem, já que se tratou de um duelo de dois contra três da Académica, que tinha o meio-campo mais preenchido. Mas as transições não funcionaram ou então foram demasiado lentas, denunciadas. Muitos dos lances de ataque começaram com passes longos da defesa para os homens mais adiantados.

 

Os encarnados até criaram oportunidades e protagonizaram lances bonitos, mas faltou eficácia e maior objectividade. David Luiz esteve em duas dessas ocasiões, Cardozo proporcionou uma grande defesa a Peskovic e Aimar atirou à trave.

 

Os «estudantes» tiveram o mérito de colocar três homens à frente, com dois alas rápidos, que seguraram Maxi Pereira na defesa. Já David Luiz foi mais audaz. Isso fez com que o defesa estivesse em algumas das melhores oportunidades dos encarnados. Mas também foi ele que não esteve «lá atrás» quando Miguel Pedro entrou pela direita. Miguel Vítor, que teve de proteger o lado pertencente ao brasileiro, ofereceu o primeiro canto aos visitantes.

 

©  Daylife

 

Uma oportunidade, um golo

 

Foi na sequência desse lance que surgiu o golo da Académica, aos 23 minutos. Miguel Pedro cobrou o canto e Tiero nem teve de saltar. O número 33 cabeceou e fez o 0-1. Com isto não se pretende culpar David Luiz, mas constatar que, embora o defesa tenha feito uma boa exibição, principalmente a atacar, a verdade é que continua a mostrar que não tem velocidade para se recolocar no seu lugar.

 

O jogo não foi bonito. O Benfica não fez um jogo brilhante, mas as melhores oportunidades pertenceram-lhe. Logo, a desvantagem ao intervalo parecia algo injusta (se é que se pode falar em justiça quando se fala em jogo, onde a sorte, o azar e uma série de elementos estão presentes).

 

A Briosa conseguiu um canto e aproveitou bem o lance e a passividade adversária. Sem brilhar, também soube impor alguma superioridade no meio-campo. Para além disso, notou-se entreajuda entre sectores, que recuaram em bloco para defender.

 

© Daylife

 

Domínio sem golos

 

As equipas regressaram dos balneários sem alterações. O Benfica parecia decidido a dar a volta ao resultado, mas faltava-lhe velocidade. Ainda assim, Cardozo quase marcou aos 52 minutos. A bola embateu «no ferro». Três minutos depois David Luiz, ao segundo poste, rematou para a defesa de Peskovic. Aos 58 Aimar colocou a bola dentro da baliza, mas o árbitro marcou falta de Nuno Gomes sobre Peskovic, considerando existir obstrução (um lance que promete dar que falar). Aos 81 minutos David Luiz caiu na área, mas o árbitro nada assinalou. Há uma mão de Miguel Pedro nas costas do defesa.

 

Na segunda parte só deu Benfica. Nem sempre bem, mas só deu Benfica. A Académica, que ficou reduzida a dez por expulsão de Hélder Cabral (73m), limitou-se a ver jogar e a tentar proteger a vantagem.

 

In: Maisfutebol

 

Benfica: Quim; Maxi Pereira, Sidnei, Miguel Vítor, David Luiz; Reyes, Ruben Amorim, Carlos Martins, Aimar; Nuno Gomes, Cardozo.
Ainda jogaram: Di María (Nuno Gomes, 65min), Mantorras (Carlos Martins, 76min), Balboa (83min).
Golos: -
Cartões Amarelos: Reyes (68min).
Cartões Vermelhos: -

 

Académica: Peskovic; Pedrinho, Luiz Nunes, Orlando, Hélder Cabral; Cris, Nuno Piloto, Tiero; Miguel Pedro, Carlos Saleiro, Lito.
Ainda jogaram: Éder (Carlos Saleiro, 60min), Markus Berger (Cris, 62min), Amoreirinha (Lito, 75min).
Golos: Tiero (23min).
Cartões Amarelos: Hélder Cabral (56min, 73min), Nuno Piloto (64min), Amoreirinha (90min).
Cartões Vermelhos: Hélder Cabral (dois amarelos aos 56min e 73min).

 

  • Avaliações

 

 

"Regressou ao miolo e foi o elemento que veio a recuperar mais bolas. Contudo, tal como Carlos Martins, falhou na transição ofensiva. (2)", In: Record

 

"Discreto, discreto, discreto. Não assumiu nada no centro do terreno. Um ou outro passe bem medido não disfarçam uma noite negativa do médio. (4)", In: O Jogo

 

  • Declarações

 

«Não é só um jogo... o título fica mais longe»

 

© Alvaro Isidoro

 

Ruben Amorim reconhece que o ambiente no seio do grupo encarnado, no final do encontro, não era o melhor, até porque, com a vitória do FC Porto, o objectivo principal de chegar ao título está cada vez mais longe de conseguir.

 

"O balneário estava muito triste e, para verem, não havia diferença para a semana passada, quando vencemos na Reboleira, com uma exibição mais fraca. Estamos tristes porque não é apenas um jogo. É o campeonato, o título, que fica mais longe", admitiu o médio, após a derrota de ontem.

 

Ao recordar a má exibição frente ao Estrela da Amadora, na jornada passada, Ruben Amorim deixa um desabafo inconformado: "Ás vezes mais vale ganhar e não jogar bem, porque o importante no futebol são os três pontos. Fizemos tudo o que estava ao nosso alcance."

 

O jogador diz entender "a desilusão dos adeptos", porque a equipa "fica mais longe do título", mas promete "trabalho até final".

 

"Temos de pensas nos nossos jogos, pensar em vencê-los e depois veremos o que acontece. Não tivemos sorte. Penso que podíamos estar aqui até amanhã e não fazíamos um golo", disparou.

 

In: Record

 

  • Curiosidades

 

Pela quarta vez no meio

 

 

Yebda não foi convocado e Katsouranis ficou-se pelo banco (12.º jogo fora do onze titular), o que obrigou Amorim a derivar para o miolo, o seu terreno predileto.

O camisola 15 realizou ontem o 4.º encontro da época no meio (desta feita perto de Martins), após as receções ao Leixões (Liga/na companhia de Katso), Penafiel (Taça/Binya) e a final com o Sporting (Taça da Liga/Katso).

 

In: Record

(adaptado)

publicado por Frederica às 20:39
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Sexta-feira, 10 De Abril,2009

Lista de Convocados para a recepção da Académica

  • Antevisão

 

 

© Isabel Cutileiro

 

 

A saída de Yebda e o regresso de Reyes são as únicas alterações na convocatória do Benfica para o jogo deste sábado com a Académica, na Luz, referente à 24.ª jornada da Liga.


O espanhol, que falhou o encontro da última jornada com o Estrela da Amadora devido a lesão, está recuperado e volta a entrar nas contas de Quique Flores, que optou por deixar Yebda de fora. Luisão, Moretto e Suazo são as «baixas por lesão.

Benfica e Académica defrontam-se amanhã a partir das 19 horas no Estádio da Luz. 

LISTA DE CONVOCADOS 

Guarda-redes: Quim e Moreira.
Defesas: Maxi Pereira, David Luiz, Sidnei, Miguel Vítor e Jorge Ribeiro.
Médios: Carlos Martins, Binya, Katsouranis, Ruben Amorim, Balboa, Aimar, Reyes, Urreta e Dí Maria.
Avançados: Nuno Gomes, Cardozo e Mantorras.

 

In: A Bola

publicado por Frederica às 22:54
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Segunda-feira, 06 De Abril,2009

Benfica vence (2-1) Estrela da Amadora

  • Crónica

 

© Sapo Infordesporto

 

Quando uma má arbitragem com influência no resultado, depois de tudo o que tem acontecido no futebol português, seria um cenário a evitar, eis que Hugo Miguel, árbitro de Lisboa, resolveu ser protagonista na Amadora, assinalando três grandes penalidades. O Benfica venceu, sem convencer, o Estrela por 2-1 e, a sete jornadas do fim do campeonato, mantém a distância de um ponto para o Sporting e de cinco para o F.C. Porto.

 

Foi com o conhecimento das vitórias dos rivais em Guimarães e Matosinhos que o Benfica encarou o Estrela, e a pressão de vencer revelou-se um adversário que os encarnados dispensavam, mas em momento algum do jogo conseguiram disfarçar, mesmo frente a uma equipa que não recebe há sete meses e não treinou durante uma semana.

 

Quique Flores recuperou parte do onze que venceu o Sporting na final da Taça da Liga, com três reajustes, todos forçados, devido a lesão: Luisão por Jorge Ribeiro, com David Luiz a regressar ao eixo e Sidnei a continuar no banco; Reyes por Yebda (Amorim e Aimar ocuparam as laterais); e, na frente, Suazo por Cardozo, ao lado de Nuno Gomes. Já Lázaro apostou praticamente na mesma equipa que empatou 2-2 com o Sp. Braga, com a excepção de Vidigal render Tengarrinha (lesionado) na defesa.

 

© Sapo Infordesporto

 

O Benfica sabia que o Estrela nada tinha a perder, o que não acontecia consigo, depois de na ronda anterior ter perdido terreno na frente, face à derrota na Luz ante o V. Guimarães. Na Reboleira só Sporting e F.C. Porto tinham conseguido até à data levar a melhor sobre o anfitrião e a perspectiva de o mesmo suceder este domingo ganhou forma aos cinco minutos, quando o árbitro assinalou a primeira grande penalidade.

 

Hugo Miguel entendeu que Ney Santos derrubou Nuno Gomes na pequena área e Cardozo encarregou-se de inaugurar o marcador, regressando aos golos na Liga depois do derby de Alvalade (19ª jornada). O lateral esquerdo, efectivamente, fez falta sobre o avançado, mas fora da área.

 

O Estrela não se resignou, como acontece com os salários, e continuou à procura de melhor sorte, sobretudo pelos pés de Jardel e Silvestre Varela, mas quis o destino, ou melhor o árbitro, voltar a chamar a si a atenção, desta feita com o benefício da dúvida presente. Vidigal cortou indevidamente a bola jogada por Nuno Gomes, apesar de estar em posição difícil de avaliar. O segundo penalty foi, assim, assinalado, aos 15 minutos, para mais um remate bem sucedido do internacional paraguaio, o melhor marcador do Benfica, o terceiro melhor da prova, em igualdade com Liedson e Lucho, todos com nove golos.

 

© Sapo Infordesporto

 

Mas não ficaria por aqui. Aos 29 minutos foi a vez de o Estrela reduzir, também na conversão de uma grande penalidade, que de facto existiu, mas não de Yebda sobre Nuno André Coelho (a falta que foi assinalada) e sim de David Luiz, que cortou um canto de Jardel com a mão e que o árbitro assinalou apenas novo canto.

 

Até ao intervalo, só Nuno Gomes e Cardozo foram capazes de intimidar o colectivo da casa, curiosamente, mais determinado e coerente na construção de jogo. As substituições na segunda parte refrescaram o... Estrela, sobretudo a entrada de Celestino, que obrigou Quim (de volta ao campeonato) a aplicar-se na recta final.

 

O Estrela não perdia em casa desde 17 de Dezembro, aquando da recepção ao F.C. Porto, a contar para a 9ª jornada (em atraso), depois de no mesmo mês, mas dia 5, ter perdido frente ao Sporting, na 11ª ronda.

 

In: Maisfutebol

 

Estrela da Amadora: Nélson; Hugo Gomes, Vidigal, Nuno André, Ney Santos; Fernando Alexandre, Marcelo Goianira, Jardel; Vítor Moreno, Anselmo, Varela.
Ainda jogaram: Celestino (Jardel, 60min), Pedro Pereira (Ney Santos, 67min), Rui Varela (Anselmo, 72min).
Golos: Varela (29min, g.p.).
Cartões Amarelos: Ney Santos (4min), Vidigal (33min).
Cartões Vermelhos: -

 

Benfica: Quim; Maxi Pereira, Miguel Vítor, David Luiz, Jorge Ribeiro; Ruben Amorim, Katsouranis, Yebda, Pablo Aimar; Nuno Gomes, Cardozo.
Ainda jogaram: Di María (Yebda, 57min), Carlos Martins (Ruben Amorim, 77min), Sidnei (Jorge Ribeiro, 79min).
Golos: Cardozo (5min, g.p., 15min, g.p.).
Cartões Amarelos: Yebda (28min), David Luiz (89min).
Cartões Vermelhos: -

 

  • Avaliações

 

 

"Preencheu o espaço que lhe estava reservado. Pouco mais fez, pecando pela falta de criatividade. (2)", In: Record

 

"Voltou à direita, mas, após o Benfica chegar à vantagem, preocupou-se mais em ajudar Maxi Pereira, mostrando por vezes bons pormenores. No segundo tempo, passou para o meio, onde continuou, sem grande brilhantismo, o trabalho de sapa. (5)", In: O Jogo

 

"Melhor no meio, mesmo na direita...

Começou o jogo no sitio do costume, pela direita, mas na última meia-hora, para facilitar a entrada de Di María, foi colocar-se ao lado de Katsouranis e de repente deu-se mais pela sua actuação. Aliás, até antão, mesmo na direita, só se dava por Ruben quando ele vinha para o meio, como no minuto 44, quando serviu Cardozo com grande passe. (5) ", In: A Bola

 

"Voltou ao lado direito do sector intermediário, depois de um passagem pelo centro na final da Taça da Liga. Naquela posição, garante equilíbrio ao meio-campo mas perde influência no ritmo de jogo do Benfica. Ainda assim, marca pontos pela qualidade de passe. Na etapa complementar, quando Quique trocou Yebda por Di María, Ruben Amorim regressou ao seu habitat natural e garantiu maior serenidade na zona fulcral do relvado. Imprescindível neste Benfica.", In: Maisfutebol

 

  • Casos

 

40' - Atopelamento

 

 

Amorim vira-se de forma repentina para tentar chegar a uma bola e leva com Ney Santos em cima, num lance que chegou a assustar. O médio encarnado teve que ser assistido durante alguns minutos.

 

AMARELO... no mínimo. Não houve qualquer cartão, mas Ney Santos podia (e devia) ter visto, pelo menos, o amarelo, que no seu caso até seria o segundo. A entrada de joelho à frente é demasiado perigosa.

 

In: Record

 

  • Declarações

 

Ruben Amorim pensa no resultado

 

 

Após ter actuado no centro do terreno na final da Taça da Liga contra o Sporting, Ruben Amorim voltou a ser aposta de Quique Flores para o flanco direito. Fechando os olhos à qualidade exibicional no colectivo, exteriozou a felicidade pelo triunfo, reconhecendo a importância dos três pontos, que permitem assim manter a perseguição ao FC Porto e Sporting.

 

Depois de os adversários directos da luta pelo título terem vencido ante o Guimarães e Leixões, respectivamente, era fundamental as águias vencerem, como admitiu Ruben Amorim. "O mais importante neste encontro é o resultado, a conquista dos três pontos", atirou, referindo-se a uma partida em que o Benfica entrou praticamente a vencer, com Cardozo a marcar por duas vezes a partir da marca de grande penalidade, mas depois acabaria por sofrer para segurar os três pontos até final, após ter visto Varela reduzir o marcador ainda na primeira parte. (...)

 

In: O Jogo

(adaptado)

publicado por Frederica às 19:21
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Sábado, 04 De Abril,2009

Convocados para o jogo com o Estrela da Amadora

  • Antevisão

 

© Micaela Casadinho


Realizou-se este sábado de manhã, no Caixa Futebol Campus, o último treino do Benfica antes do embate com o Estrela da Amadora, respeitante à 23.ª jornada da Liga. No final, Quique Flores revelou a lista de convocados, sendo de destacar a chamada de Carlos Martins de Mantorras.

Já José Antonio Reyes foi bafejado pelo azar, pois lesionou-se novamente neste treino e não pôde, assim, ser chamado ao lote dos convocados. Um lote onde não marcam presença Suazo e Luisão, por lesão.

 

LISTA DE CONVOCADOS


Guarda-redes: Moreira e Quim;
Defesas: Maxi Pereira, David Luiz, Jorge Ribeiro, Sidnei e Miguel Vítor;
Médios: Katsouranis, Aimar, Balboa, Ruben Amorim, Urreta, Binya, Di María, Carlos Martins e Yebda;
Avançados: Cardozo, Mantorras e Nuno Gomes.

 

In: SLBenfica

publicado por Frederica às 19:51
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Ruben na antevisão do jogo na Reboleira

  • Conferência de Imprensa

 

 

 

Para Ruben Amorim, o facto de o plantel do E. Amadora estar sem treinar há vários dias, devido a salários em atraso, representa maior responsabilidade para o Benfica no jogo marcado para este domingo no Estádio José Gomes, na Reboleira. Como tal, o médio garante que a equipa vai encarar o desafio com a máxima concentração.


Ruben espera mesmo «um jogo muito difícil» na Reboleira, pois, salienta, os jogadores do Estrela, apesar de certamente estarem preocupados com a situação dos salários, «quando entrarem no relvado vão esquecer-se dos problemas».

O médio, de resto, falou com confiança na capacidade da equipa, mesmo tendo em conta que Reyes está em dúvida e o Benfica nunca conseguiu vencer no Campeonato sem o espanhol (dois empates e uma derrota): «Não tinha ideia desses números. É um jogador muito importante para nós, mas acredito que conseguimos vencer mesmo se Reyes não jogar.»

Da mesma forma se debruçou sobre a ausência de Luisão - «faz falta, mas há alternativas com qualidade neste plantel», salientou -, tal como da capacidade de Nuno Gomes, Cardozo e Mantorras para colmatar a «baixa» de David Suazo: «São todos jogadores que nada têm a provar e e vejo-os sempre motivados para ajudar a equipa.»

 


A meio ou à direita? Quero é jogar

Muito se tem falado sobre a posição de Ruben Amorim no relvado. O jogador começou a ser utilizado à direita, mas nos últimos jogos já apareceu ao centro, seu habitat natural. «Acima de tudo quero é continuar a jogar e não faço muita questão sobre o lugar», disse, antes de se ter mostrado a favor da continuidade de Quique Flores no comando técnico da equipa para a nova época e depois de declinar tecer grandes comentários sobre o castigo aplicado a Lisandro Lopez (FC Porto).

 

In: A Bola

 

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publicado por Frederica às 19:15
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