Terça-feira, 30 De Setembro,2008

Olho de Águia

  • Fora das quatro linhas

 

 

Animação

 

Ao longe podia parecer uma cena de pancada, mas não passou de um moento de boa disposição e troca de "mimos" entre Ruben Amorim e Di María. Boa disposição a dominar na ressaca do dérbi.

 

In: Record

publicado por Frederica às 20:05
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Domingo, 28 De Setembro,2008

Benfica vence derby por 2-0

  • Crónica

 

© SLBenfica.pt

 

Dois golos, três pontos e um enguiço com três anos quebrado de forma categórica, numa altura chave da temporada. A vitória do Benfica no «derby» (2-0), a primeira na Luz desde 2005, tem como consequência imediata uma reaproximação dos três grandes, separados por um ponto a uma semana de fechar o ciclo dos clássicos.

 

Para lá da aritmética, o resultado dá um suplemento de ânimo e um atestado de viabilidade ao projecto de reconstrução encarnada a que Quique Flores e Rui Costa meteram ombros no Verão. Face aos prazos apertados da obra, a vitória sobre o Sporting representa para o técnico espanhol o maior luxo que podia pedir nesta altura: um suplemento de tempo e confiança.

 

O confronto de estilos, desenhado à partida, não foi atenuado pelas opções iniciais dos treinadores. Frente a um leão mais compacto, que procurava conduzir o jogo para a sua zona mais forte (o centro) Quique mantinha o onze de Paços de Ferreira, dando a um Benfica com tendência para abrir as asas (e os espaços), alguma consistência extra com a presença de Ruben Amorim na direita.

 

A certeza de que o Sporting estava menos pressionado saiu reforçada logo no primeiro minuto: a perdida de Yannick na cara de Quim foi um aviso que o Benfica teve de levar a sério, passando os minutos seguintes a procurar acertar a estratégia do fora-de-jogo para se livrar de mais sustos.

 

© Alvaro Isidoro

 

Só aos 20 minutos o Benfica foi capaz de abrir as asas pela primeira vez, quando Maxi se soltou na direita para um cruzamento-remate que Nuno Gomes desviou para fora. Postiga, numa fase de grande confiança, voltou a pôr a Luz em respeito, com um tiraço que obrigou Quim a voo aparatoso. Mas nesta altura já a dupla de centrais da Luz recuperara dos sustos iniciais, com Sidnei a ganhar protagonismo com dois cortes in extremis.

 

Com Yebda incansável a ganhar duelos a meio-campo, o Benfica começava a esvaziar o ponto forte do adversário. E, mesmo em ritmo de pisca-pisca, acabou a primeira parte mais perto da área de Rui Patrício. No último lance antes do intervalo, Yebda foi puxado por Postiga na área, num lance que Duarte Gomes decidiu ao contrário. Mas era preciso mais para desamarrar o jogo da teia de equilíbrios entre um Sporting que tinha mais bola e um Benfica que corria mais.

 

Quique não esperou para ver: com a entrada de Katsouranis, o impressionante Yebda ganhou um aliado para os duelos musculados a meio-campo enquanto o talento intermitente de Carlos Martins passava a ter melhor aplicação na ala direita. O braço-de-ferro começava a inclinar-se para a baliza de Patrício. Faltava mais um dado para completar a equação: a troca de Aimar por Nuno Gomes, com o argentino a dar, pela primeira vez, a medida do seu talento, ligando o jogo ofensivo da equipa com um futebol sinuoso e determinado.

 

O Sporting esperou demasiado para ver os efeitos práticos, perdendo capacidade para inquietar Quim com o passar dos minutos. Quando Paulo Bento lançou Derlei para tentar reacender a chama, já a Luz se tinha transformado num vulcão, incendiada por um momento de magia: no minuto anterior, Reyes, até aí pouco esclarecido, aproveitara um passe atrasado de Aimar para um golaço em forma de ponto de exclamação, que definiu o rumo do jogo.

 

Cinco minutos depois, Aimar ganhou o livre que Martins colocou na cabeça de Sidnei. O 2-0 era uma viagem sem regresso para o leão. Nem a entrada de Liedson (bons olhos o vejam!) para os minutos finais era capaz de devolver o jogo ao equilíbrio inicial. O Benfica tinha a vitória no bolso, por mérito próprio. Porque trabalhou mais para isso, porque foi capaz de atenuar as fraquezas e depois, correr os riscos certos, na altura certa, até encontrar o momento mágico de Reyes para abrir as asas e voar.

 

In: Maisfutebol

 

Benfica: Quim; Maxi Pereira, Miguel Vitor, Sidnei e Jorge Ribeiro; Ruben Amorim, Carlos Martins, Yebda, Reyes, Nuno Gomes e Cardozo.

Ainda jogaram: Katsouranis (Ruben Amorim, 46min), Pablo Aimar (Nuno Gomes, 58min) e Di María (74min).

Golos: Reyes (67min) e Sidnei (72min).

Cartões Amarelos: Yebda (86min).

Cartões Vermelhos: nada a assinalar.

Sporting: Rui Patrício, Abel, Tonel, Polga e Grimi; João Moutinho, Miguel Veloso, Rochemback, Romagnoli, Yannick e Hélder Postiga.
Ainda jogaram: Derlei (Hélder Postiga, 68min), Pereirinha (Abel, 73min) e Liedson (Romagnoli, 73min).

Golos: nada a assinalar.

Cartões Amarelos: Pereirinha (74min), Grimi (87min) e João Moutinho (90min).

Cartões Vermelhos: nada a assinalar.

 

© Daylife

 

  • Avaliações

 

"Grande início, a servir de referência para as trocas de bola que davam presença da equipa no meio-campo adversário. Mais solto, mais rápido, também soube andar pela linha de fundo a cruzar. Deixou-se bater por Grimi num lance que levou perigo à baliza. Saiu ao intervalo, se calhar por ser nome menos sonante. (3)

Velocidade média: 6,4.", In: Record

 

"Muito bem tacticamente. Interpretou na perfeição os princípios básicos do futebol, passando quase sempre bem a bola e compensando com inteligência as subidas dos colegas no terreno. Saiu ao intervalo. (5)", In: O Jogo

 

"Pouco decidido a romper

Discreto, muito discreto, mas tacticamente importante na forma como ajudou a fechar o flanco direito. Sempre mais preocupado em fechar a maio-campo, quando até começou bem, com passes a rasgar de um lado para o outro, a abrir a frente de ataque. Ficou no balnerário ao intervalo, pois o Benfica precisava de mais audácia no seu corredor. (5)", In: A Bola

 


 

O dérbi não touxe surpresas em relação ao desempenho dos jogadores que Record seguiu à lupa. Como costuma acontecer em jogos desta dimensão, os pontas-de-lança destacaram-se pela quantidade de trabalho e não pelos golos. Na direita, os médios não deram profundidade às respectivas equipas.

 

RUBEN AMORIM

Ala que não carrilou jogo

 

A saída ao intervalo espelha a falta de protagonismo do ex-belenense em termos ofensivos. Médio-centro de raiz, sentiu dificuldades em carrilar o jogo pela ala direita. Apesar disso, até fez um jogo certinho. Auxiliou o miolo e endossou bem a bola aos companheiros.

 

» NÚMEROS

Cruzamentos para a área: 2

Cantos conquistados: 0

Passes certos: 11

Passes errados: 3

Recuperações de bola: 1

Faltas cometidas: 1

Faltas sofridas: 1

Remates: 0

Golos: 0

publicado por Frederica às 16:30
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Sábado, 27 De Setembro,2008

Derby joga-se hoje na Luz

  • Antevisão

 

 

Animados, Katsouranis e Ruben Amorim não escondem a boa ligação que os une, numa fase em que ambos têm motivos para se sentir satisfeitos.
O ex-belenense vai, ao que tudo indica, manter a titularidade no onze, depois de ter sido primeira opção em Paços de Ferreira; o grego, que apresenta um ar maroto e em tom de confidência, está de regresso ao eixo defensivo da equipa depois de ter cumprido castigo disciplinar.

 

In: Record

 

David Luiz, Suazo, lesionados, e Luisão, castigado, ficaram, tal como era esperado, fora dos convocados do Benfica. Enquanto, Balboa e Urreta, que foram convocados para Paços, não foram agora chamados.

 

LISTA DE CONVOCADOS

 

Guarda-redes: Moreira e Quim;
Defesas: Léo, Maxi Pereira, Sidnei, Jorge Ribeiro e Miguel Vítor;
Médios: Aimar, Katsouranis, Binya, Carlos Martins, Di María, Reyes, Ruben Amorim e Yebda;
Avançados: Cardozo, Nuno Gomes e Makukula.

 

EQUIPAS PROVÁVEIS

 

Benfica: Quim; Maxi Pereira, Katsouranis, Sidnei e Jorge Ribeiro; Ruben Amorim, Carlos Martins, Yebda e Reyes; Aimar e Cardozo.

 

Sporting: Rui Patrício; Abel, Tonel, Polga e Grimi; Rochemback e Miguel Veloso; Derlei, Romagnoli e João Moutinho; Hélder Postiga.

 

In: A Bola

publicado por Frederica às 18:43
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Sexta-feira, 26 De Setembro,2008

Quique Flores mostra o jogo

  • Antevisão

 

A semana gerou a dúvida: quem vai para o banco? Nuno Gomes, Aimar ou Ruben Amorim? As combinações apresentadas por Quique Flores no treino de ontem indiciam que o sacrificado para o dérbi poderá ser Nuno Gomes, ele que é o único ponta-de-lança disponível para a recepção posterior ao Nápoles e, assim, gozaria amanhã de uma espécie de protecção. O treinador espanhol pode ainda promover o regresso de Katsouranis ao eixo da defesa.

 

 

Amorim na ala direita para faz 100 jogos

 

Quererá o destino que o ex-Belenense Ruben Amorim, formado na Luz, faça o centésimo jogo na Liga pelo clube de infância diante do grande rival. A avaliar pelas últimas exibições e pelos testes de Quique ontem na Luz, Ruben deverá manter a titularidade na ala direita, conferindo assim maior capacidade no jogo interior e apoio defensivo à dupla formada por Yebda e Martins. O médio tem revelado estar mais habituado ao lugar, ele que no Belenenses actuava preferencialmente ao centro.

 

Com Reyes na outra ala, mais ofensivo, Amorim fica destinado a emprestar equilíbrios, tanto ao médios-defensivos como a quem joga perto de Cardozo. Mesmo nesse papel, soube solicitar Nuno Gomes no segundo golo em Paços de Ferreira e ainda demonstrou, no penálti, que também sabe ir à linha quando é necessário.

publicado por Frederica às 19:31
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Quinta-feira, 25 De Setembro,2008

Mais equilíbrio e menos risco

  • Antevisão

 

© Isabel Cutileiro

 

Na proposta de Quique Flores há uma forte lufada de ar fresco - nos métodos, no estilo e até no modo como a equipa evolui em campo. Mas aconselha o bom senso que, para já, se resguarde mais do que fez em Nápoles, por exemplo. Quando aposta em Urreta e Balboa (que dão profundidade na direita) em detrimento de Ruben Amorim (que procura a bola, dá equilíbrio estrutural e ajuda em zonas interiores), percebe-se a intenção. O problema é que a equipa sente-se mais confortável correndo menos riscos.

 

Por: Rui Dias, Sexto Sentido;

Record.

publicado por Frederica às 17:58
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E para o banco vai...

  • Antevisão

 

DILEMA PARA O DÉRBI DEVIDO À RECEPÇÃO... AO NÁPOLES

 

 

O onze para o dérbi está quase definido, excepção feita à posição de segundo avançado, encontrando-se três jogadores (um deles indirectamente) na corda bamba: Nuno Gomes, Aimar e Amorim. Um deles vai para o banco, provavelmente o 10.
Se Quique levar só em conta a forma, o argentino é o pretendido; se olhar mais adiante, em direcção ao Nápoles, a titularidade do capitão fica em perigo; mas remota, a terceita via passaria pela utilização de ambos e, nesse caso, seria o ex-Belém a ceder o lugar.

 

Se Quique levar só em conta a forma, Nuno e Amorim ganham a corrida a Aimar

 

Nuno possui mais argumentos a favor. Está a subir de forma, tem muita tarimba em dérbis, entende-se bem com Cardozo e é dotado de elevada capacidade de luta, constituindo o primeiro osbtáculo defensivo. A desfavor apresenta-se o facto de ser o único avançado disponível para... o Nápoles. Este aspecto pode fazer perder a balança para Aimar, cujos triunfos são a visão de jogo e a técnica requintada. A desaconselhar a utilização do 10 sergue o desenquadramente revelado na manobra da equipa: não derrama um pingo de suor na ocupação de espaço. O ex-Belém vai em princípio actuar à direita, posição que começa a dominar (já faz assistências!). Dotado de bom sentido posicional, trasmite músculo ao meio-campo, contrabalançando assim a menor profundidade ofensiva.

 

As possíveis soluções para o dérbi com Ruben Amorim

 

• Nuno Gomes com Amorim:
O ataque ganha faro extra pelo golo, experiência em dérbis e uma primeira barreira defensiva. O lado direito conquista músculo e disciplina táctica, mas perde profundidade.

 

Amorim com Aimar:
O sector adiantado ganha qualidade de passe, visão de jogo e requinte técnico. A solidariedade nula do argentino é almofadada pelo rigor e desponibilidade do ex-Belém.

 

Os outros jogos

 

RIO AVE

1-1

NOTA 2 (45 min)
Sensaborão Ocupou a faixa direita mas nunca disfarçou a dificuldade de ultrapassar o adversário directo. Uma das maiores lacunas foi a (natural) falta de acutilância atacante. Raramente atingiu o último terço, pintando de cinzento a exibição.

FC PORTO

1-1

NOTA 1 (21 min)
Lutador Entrou na fase mais complicada sendo-lhe atribuida a missão de fechar a direita, posição que não estranha em absoluto. Caiu lá muita gente, mas bateu-se como galharida levando em consideração as circunstâncias adversas.

NÁPOLES

3-2

Passou os 90 min sentado no banco do San Paolo

P.FERREIRA

4-3

NOTA 3 (77 min)
Influente Posicionou-se na faixa direita, transmitindo mais segurança e músculo defensivo. Duas intervenções notáveis: abriu bem para a cabeça de Nuno no lance do golo de Maxi; e ganhou o penálti convertido por Cardozo.

 

 

In: Record

publicado por Frederica às 17:44
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Terça-feira, 23 De Setembro,2008

À 3ª foi de vez!

  • Crónica

 

© Daylife

 

Sete golos servem para adjectivar um jogo de futebol com um bom espectáculo? Quem passou pela Mata Real terá as suas dúvidas, face ao cúmulo de erros, mas fica o registo inusitado no cenário actual, na primeira vitória do Benfica na Liga 2008/09. Igualdade pontual com o F.C. Porto, menos quatro que os líderes Nacional e Sporting, e um derby ali à porta. O P. Ferreira correu sempre atrás do prejuízo, mas perdeu o empate nas mãos de Quim, ao quinto minuto do período de compensação (3-4).

 

Quique Flores defrontou o F.C. Porto com Quim, Maxi Pereira, Luisão, Katsouranis, Léo, Dí Maria, Carlos Martins, Yebda, Reyes, Aimar e Cardozo. Segue para Nápoles com Quim, Maxi Pereira, Sidnei, Luisão, Léo, Reyes, Carlos Martins, Yebda, Urreta, Di Maria e Suazo. E, poucos dias depois, apresenta-se na Mata Real com Quim; Maxi Pereira, Sidnei, Miguel Vítor e Jorge Ribeiro; Ruben Amorim, Carlos Martins, Yebda e Reyes; Nuno Gomes e Cardozo. Procure as semelhanças.

 

O treinador espanhol multiplica-se em experiências, em recursos devido a lesões ou castigos, retardando a definição de um padrão para o Benfica 2008/09. Em três jogos oficiais, a equipa acumulou dois empates na Liga e uma derrota na Taça UEFA. Apagar este registo com esta vitória na Mata Real soa a entusiasmo precoce. E extremamente perigoso.

 

O cúmulo do erro

 

O Benfica teve um adversário agridoce para lançar o derby com o Sporting. O P. Ferreira acumulou erros defensivos, apresentou fragilidades a defender e abriu corredores nos flancos, convidando à investida pronta dos encarnados. Reyes foi o primeiro a agradecer o espaço, cruzando de forma tensa para o regressado Nuno Gomes. Festa rija na Mata Real, com maioria de adeptos benfiquistas.

 

Em treze minutos, Reyes mostrou duas faces, em duas assistências para golo. Após lance de bola parada, o espanhol sacou uma rosca e colocou a bola ao alcance de Ozeia. Bomba do central brasileiro, desvio em Sidnei e novo empate no marcador. O jogo prometia.

 

De erro em erro, passe errado em passe errado, o espectáculo arrastou-se até à meia-hora. Maxi Pereira, que arriscara sanção mais pesada após entrada dura sobre Leandro Tatu, subiu até à área contrária e desfez a igualdade, após cabeceamento de Nuno Gomes (o melhor parceiro para Cardozo, pelo que demonstrou) e defesa incompleta de Bruno Conceição. Sem capacidade para pegar no jogo a meio-campo, a formação pacense acumulou constrangimentos e entregou os pontos numa grande penalidade despropositada. Tiago Valente atira-se com os braços no ar, Bruno Paixão não hesita, Cardozo também não. Conversão eficaz e vitória ali tão perto.

 

© Daylife

 

Táctica por um canudo

 

O Benfica apresentara novidades como Jorge Ribeiro (golo), Ruben Amorim (serenidade à direita), Cardozo (golo) e Nuno Gomes (golo). Modelo semelhante, com entrosamento mais eficaz na frente de ataque. Lá atrás, a aflição do costume, sem devido aproveitamento do P. Ferreira. Paulo Sérgio apostara em Filipe Anunciação para marcar o segundo homem do ataque encarnado, adiantando Paulo Sousa e Pedrinha, mas a eficácia não saiu do papel.

 

Ao intervalo, o treinador da equipa pacense baralhou para voltar a dar. Central sacrificado, lateral para o eixo, trinco para o lado direito da defesa. Tudo ou nada, frente a um Benfica imutável. A gestão do plantel tornava-se desnecessária, Quique mudara meia equipa logo a abrir, mas não estaria a contar com um período menos feliz de Quim. Com uma hora de jogo, o guarda-redes largou a bola em zona proibida e devolveu a emoção ao encontro. Rui Miguel reduziu para a diferença mínima, Jorge Ribeiro serenou os ânimos à bomba e William prendeu os espectadores às cadeiras, ao minuto 85. Final de loucos.

 

In: Maisfutebol

 

Paços de Ferreira: Bruno Conceição, Ricardo, Ozeia, Tiago Valente, Chico Silva, Paulo Sousa, Pedrinha, Filipe Anunciação, Edson, Leandro Tatu e William.

Ainda jogaram: Rui Miguel (Tiago Valente, 45+1min), Cristiano (Filipe Anunciação, 70min) e Filipe Gonçalves (Edson, 80min).

Golos: Ozeia (13min), Rui Miguel (63min) e William (86min).

Cartões Amarelos: Tiago Valente (43min), Filipe Anunciação (54min), Rui Miguel (62min) e Leandro Tatu (90min).

Cartões Vermelhos: nada a assinalar.


Benfica: Quim, Maxi Pereira, Sidnei, Miguel Vítor, Jorge Ribeiro, Yebda, Ruben Amorim (Balboa, 77), Carlos Martins, Reyes (Di Maria, 89), Nuno Gomes (Pablo Aimar, 69) e Cardozo.
Ainda jogaram: Pablo Aimar (Nuno Gomes, 69min), Balboa (Ruben Amorim, 77min) e Di María (Reyes, 89min).

Golos: Nuno Gomes (7min), Maxi Pereira (31min), Cardozo (44min, g.p.) e Jorge Ribeiro (76min).

Cartões Amarelos: Maxi Pereira (28min), Nuno Gomes (57min) e Quim (94min).
Cartões Vermelhos: nada a assinalar.

 

© Daylife

  • Avaliações

 

"Jogou à direita, procurando dar mais segurança e músculo defensivo à equipa; destacou-se também na ocupação de espaços e teve várias intervenções importantes: abriu bem par a Nuno Gomes, no golo de Maxi, e ganhou o pelálti que Cardozo converteu. (3)", In: Record

 

"Procurou sempre ajudar a controlar as operações no miolo do terreno, mas não se ficou por aí e mostrou a sua boa visão de jogo diversas vezes. Como no lance do 2-1, em que descobriu Nuno Gomes isolado nas costras da defesa do Paços de Ferreira. Teve o mérito de arrancar o penálti para o 3-1. (6)", In: O Jogo

 

"Ruben Amorim, bem a fazer jogar

Na retina ficou a abertura excelente que permitiu a Nuno Gomes cabecear com perigo para a recarga vitoriosa de Maxi Pereira. O médio foi excelente a levantar a cabeça e colocar a bola no sítio certo. Mas Ruben Amorim foi muito mais do que isso. Trabalhou imenso, recuperou bolas, deu largura ao futebol e entregou sempre bem a bola.", In: Maisfutebol

 

"Ruben Amorim – Mais que uma “formiga”
Mais do que um mero trabalhador, Ruben Amorim voltou a mostrar que não estranha actuar no lado direito do meio-campo, revelando-se um misto de extremo e de médio interior. Assim, além de ter-se revelado fundamental no enriquecimento defensivo do miolo, pautou a sua exibição pela capacidade criativa, tendo sido do seu pé direito que nasceram os segundo e terceiro golos benfiquistas.
", In: SLBenfica.pt

  • Curiosidades

 

Ruben Amorim foi titular pela segunda vez esta época em jogos da Liga e está agora apenas a um de atingir a centena entre a elite.

publicado por Frederica às 23:20
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Segunda-feira, 22 De Setembro,2008

Lista de Convocados para a deslocação à Mata Real

  • Antevisão

 

© Isabel Cutileiro

 

O central Miguel Vítor e o lateral Jorge Ribeiro integram, pela primeira vez, a convocatória do Benfica, que esta segunda-feira defronta o P. Ferreira na Mata Real, no encerramento da terceira jornada do campeonato. Os castigos de Luisão e Katsouranis abriram a porta aos jovens jogadores e o próprio treinador Quique Flores não escondeu que Miguel Vítor fará dupla com Sidnei no eixo da defesa, até porque «há muito tempo que treinam com a equipa e estão perfeitamente ambientados».

 

Na lista de 19 elementos há, ainda, a destacar os regressos de Aimar, recuperado de lesão, e Cardozo, após cumprir castigo. O médio argentino não deve ser primeira opção para o treinador, pois este não quer «hipotecar» a disponibilidade de um jogador em função de um jogo, quando há outros de maior relevância. Já o avançado paraguaio deve ser titular, pois o Benfica «precisa muito dele», admitiu Quique Flores.

 

David Suazo, que não é opção para esta ronda, realiza à tarde uma ressonância magnética que confirmará a sua disponibilidade para o derby do próximo sábado, na Luz.

 

LISTA DE CONVOCADOS

 

Guarda-redes: Quim e Moreira;

Defesas: Léo, Maxi Pereira, Sidnei, Jorge Ribeiro e Miguel Vítor;

Médios: Aimar, Balboa, Reyes, Binya, Carlos Martins, Ruben Amorim, Urreta e Yebda;

Avançados: Cardozo, Di María, Nuno Gomes e Makukula.

 

EQUIPAS PROVÁVEIS

 

P. Ferreira: Bruno Conceição; Ricardo, Tiago Valente, Ozeia e Chico Silva; Filipe Gonçalves, Paulo Sousa, Pedrinha e Cristiano; Edson e William.
Outros convocados: Paulo Sérgio só divulga a lista esta segunda-feira.

 

Benfica: Quim; Maxi Pereira, Miguel Vítor, Sidnei e Léo; Balboa, Yebda, Carlos Martins e Reyes; Nuno Gomes e Cardozo.
Outros convocados: Moreira, Jorge Ribeiro, Binya, Ruben Amorim, Urreta, Aimar, Di Maria e Makukula.

publicado por Frederica às 20:18
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Sexta-feira, 19 De Setembro,2008

Decisão adiada para a Luz

  • Crónica

 

© GettyImages

 

Subir ao céu, descer ao inferno e reconquistar a esperança. De tudo um pouco aconteceu ao Benfica no autêntico vulcão que foi a partida de Nápoles, referente à primeira mão da eliminatória inaugural da Taça UEFA. Uma derrota por 3-2 que, ainda assim, deixa a decisão à mercê do Benfica, bastando, para tal, uma vitória numa Luz que se deverá apresentar cheia como um ovo.

 

Do céu...

Mesmo com um “vulcão em erupção” de adeptos em torno da equipa, o Nápoles consciencializou-se que, para bater o pé ao Benfica, teria de ser humilde e resguardar-se no seu meio-campo, esperando por uma perda de bola na fase de construção do Benfica para, então sim, lançar venenosos contra-ataques mercê, sobretudo, da velocidade de Lavezzi e de Hamsink. Mesmo sabendo que a estratégia italiana era cínica (ao bom estilo italiano), o Benfica aceitou o repto e lançou-se no ataque desde o apito inicial, apostando na posse de bola e num futebol apoiado que, ao atingir o último terço de terreno, era gerido, em velocidade, pelo estreante Suazo, apoiado pelas “gazelas” Urreta (direita), Di María (meio) e Reyes (esquerda).

Foi mesmo o espanhol o primeiro a causar sensação no lotado San Paolo, lançando um foguete do meio da rua que, não fora a fantástica defesa do argentino Navarro, e teria feito explodir de alegria as várias centenas de adeptos benfiquistas presentes nas bancadas. Curiosamente, no minuto seguinte (4’), o Nápoles deu a conhecer a sua faceta atacante, respondendo por Demis, num bom trabalho à entrada da área. Valeu Quim para evitar o pior. Lance único num início de jogo com sentido único. E foi com alguma naturalidade que o Benfica chegou à vantagem, na sequência de um pontapé de canto marcado por Carlos Martins. Belo cabeceamento de Suazo que, em dia de estreia, disse “sim“ à bola e cabeceou como mandam as regras, fazendo mexer as redes de uma das balizas do San Paolo pela primeira vez na sua carreira (ele que já marcara em quase todos os recintos italianos).

 

... Ao inferno

Um momento doce, logo travado pelo gosto amargo de um lance infeliz, pois, no minuto seguinte (16’), um remate desferido de fora da área embateu em Luisão e a bola sobrou para Vitale que, na cara de Quim, empatou o jogo e deu ânimo para que a sua equipa, então mais solta, chegasse à vantagem aos 19’, numa jogada forjada pela direita. Hamsink fulcral no toque que deu a Denis a oportunidade de atirar a contar em plena pequena área. Até final da primeira parte não mais o Benfica conseguiu criar lances de perigo e viu mesmo Léo salvar, em cima da linha de golo, um cabeceamento perigosíssimo de Cannavaro.

Ao intervalo, mudou o Nápoles (com o seu técnico abdicando de Blasi que, frise-se, deveria ter visto o segundo amarelo após entrada sobre Carlos Martins) e também o Benfica, pois Balboa apresentou-se no lugar de Urreta. No entanto, novo momento de azar deitou por terra as expectativas benfiquistas. Corria o minuto 54 quando, num centro desviado em Léo, Quim foi traído e não evitou o 3-1.

 

© GettyImages


Recção e lesão

Tentando dar maior consistência ao meio-campo, Quique Flores promoveu a entrada de Katsouranis (saída de Carlos Martins) para fazer par com o esforçado Yebda. Era chegada a hora de responder, sob pena de a continuidade na UEFA ficar mais longe. Pois bem, a resposta chegou logo depois e novamente num lance de bola parada. Livre em jeito de canto mais curto e Sidnei a ganhar na área, fornecendo a Luisão as condições de fuzilar as redes contrárias. A meia hora do fim, o Benfica voltava a “entrar” na partida.

Mas se a equipa entrou, Suazo, o melhor do Benfica até então, praticamente foi posto fora por uma entrada duríssima de um defesa contrário que, “no mínimo”, mereceria a expulsão. O hondurenho ficou, a partir desse momento, inferiorizado. E logo numa altura em que as três substituições já tinham sido realizadas por Quique Flores. Tal situação influenciou directamente a reacção da equipa na sua melhor fase, pois o Benfica ficou, literalmente, a jogar com dez. Ainda assim, com coragem, a formação “encarnada” manteve a postura atacante e, apesar do 3-2 final, provou ter capacidade para, na Luz, poder dar a volta à eliminatória e garantir a presença na fase de grupos. Afinal de contas, o 1-0 ou o 2-1 servem para seguir em frente. Há que acreditar, Benfica!

 

Nápoles: Navarro, Santacroce, Paolo Cannavaro, Contini, Gargano, Maggio, Hamsik, Blasi, Vitale, Lavezzi e Denis.

Ainda jogaram: Pazienza (Blasi, 46min), Zalayeta (Denis, 66min) e Piá (Hamsik, 76min).

Golos: Vitale (18min), Dnis (19min) e Maggio (54min).

Cartões Amarelos: Blasi (32min).

Cartões Vermelhos: nada a assinalar.


Benfica: Quim, Maxi Pereira, Luisão, Sidnei, Léo, Urretavizcaya, Yebda, Carlos Martins, Reyes, Di Maria e Suazo.

Ainda jogaram: Balboa (Urretavizcaya, 46min), Katsouranis (Carlos Martins, 56min) e Nuno Gomes (Di Maria, 63min).

Golos: Suazo (16min) e Luisão (59min).
Cartões Amarelos: Carlos Martins (41min).

Cartões Vermelhos: nada a assinalar.

In: SLBenfica

 

  • Curiosidades

 

Ruben Amorim não chegou a entrar nos relvados de San Paolo, na 1ª eliminatória do Benfica na Taça UEFA, nem a se estrear com a camisola encarnada na competição Europeia.

 

© Isabel Cutileiro

publicado por Frederica às 16:39
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